terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Medo da Chuva - Raul Seixas



Medo da Chuva - Raul Seixas

É pena!
Que você pense
Que eu sou seu escravo
Dizendo que eu sou seu marido
E não posso partir
Como as pedras imóveis na praia
Eu fico ao teu lado, sem saber
Dos amores que a vida me trouxe
E eu não pude viver...

Eu perdi o meu medo
O meu medo
O meu medo da chuva
Pois a chuva voltando prá terra
Trás coisas do ar
Aprendi o segredo
O segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras que choram
Sozinhas no mesmo lugar...

E não posso entender
Tanta gente
Aceitando a mentira
De que os sonhos
Desfazem aquilo
Que o padre falou
Porque quando eu jurei
Meu amor eu traí a mim mesmo
Hoje eu sei!
Que ninguém nesse mundo
É feliz tendo amado uma vez
Uma vez...

Eu perdi o meu medo
O meu medo
O meu medo da chuva
Pois a chuva voltando prá terra
Trás coisas do ar
Aprendi o segredo
O segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras
Que choram sozinhas
No mesmo lugar
Vendo as pedras
Que choram sozinhas
No mesmo lugar
Vendo as pedras
Que sonham sozinhas
No mesmo lugar...

Composição: Raul Seixas e Paulo Coelho

É falso, mas tão convicente que desespera. (vi isso em algum lugar)

Butterfly :)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O tempo



pois é... esse era o titulo do meu texto original mas deu erro na pagina e eu perdi... agora não sei o que escrever os meus pensamentos se perderam naquele texto, onde eu falava da minha infância, das lembranças (nostalgia) acho melhor pausar...nem escrever posso mais!por que tenho a memória tão ruim?
as minhas costas doem e meu sorriso não é sincero,meu olhar está perdido...
caminhos,direção,direita, esquerda não sei para onde vão.
voarei para onde dessa vez?

cansei, quero meu tempo de volta!
volta tempo, volta...
isso nunca foi meu, a ilusão foi a ilusão é!será que sentirei saudade hoje?
já basta...
hora de apagar as luzes!


Bom Dia!

Butterfly :(

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Confissões...


Tantas barreiras, eu mal consigo ver a saída, às vezes me sinto tão pequena como uma estrela, mas não uma estrela que brilha,
Às vezes me sinto como um sol, de tal maneira que ninguém consegue olhar!
Às vezes sinto frio, às vezes sinto calor... Ou não sinto nada.
O nada que me assombra o nada ...por que o nada existe?
Eu choro quando dou risada, e dou risada quando choro.
Perdida na luz da escuridão, ou na escuridão da luz. Na verdade eu nem sei.
Quem roubou a única pessoa que Amei, gostei me apaixonei?
O que aconteceu com aqueles olhos que um dia me fitou? Eu não sei!
O que vou encontrar agora ao voltar? O que farei quando encontrar?
Tantas perguntas presas em minha mente, por que resistir quando se está tão perto?
E o nada de novo volta a me atormentar!
Então existe final feliz?
Não quero mais olhar para trás, Quero começar de novo!
E o próximo nada, não vai me atormentar.

terça-feira, 30 de outubro de 2007


"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim."

Charles Chaplin

sábado, 22 de setembro de 2007

Skid Row - Wasted Time



Você e eu juntos em nossas vidas
Amarras sagradas nunca afrouxariam
Então por quê eu não posso deixar-me contar mentiras
E ver você morrer todo dia
Eu repenso nos tempos
Quando sonhos eram o que importavam
Jovem inocente de fala ríspida
Você disse que nunca me decepcionaria
Mas a raiva e os estampidos eqüinos
Em nome do desespero
Seria isso somente tempo desperdiçado
Você pode olhar pra si mesma
Quando você pensa no que
Você deixou para trás
Seria isso somente tempo desperdiçado
Você pode viver consigo mesma
Quando você pensa no que
Você deixou para trás
Desilusões paranóicas assombram você
Onde está meu amigo que eu conhecia
Ele está completamente sozinho
Ele está enterrado sob uma carcaça
Procurando por uma alma
Você pode sentir-me dentro de seu coração
Conforme ele sangra
Por que você não acredita que não pode ser amada?
Eu ouço você gritar em agonia
E a raiva e os estampidos eqüinos
Em nome do desespero
Seria isso somente tempo desperdiçado
Você pode olhar pra si mesma
Quando você pensa no que
Você deixou para trás
Seria isso somente tempo desperdiçado
Você pode viver consigo mesma
Quando você pensa no que
Você deixou para trás
Você disse que nunca me decepcionaria
E a raiva e os estampidos eqüinos
Em nome do desespero
Seria isso somente tempo desperdiçado
Você pode olhar pra si mesma
Quando você pensa no que
Você deixou para trás
Seria isso somente tempo desperdiçado
Você pode viver consigo mesma
Quando você pensa no que
Você deixou para trás
O sol nascerá outra vez
A terra virará areia
As luzes da Criação parecem ficar cinza
E você verá mãos doentias do tempo
Escreverem sua última rima
E terminar uma memória
Nunca pensei que você deixaria isso chegar tão longe,
garoto

Butterfly.

domingo, 2 de setembro de 2007

Hoje


Hoje...

Eu quero esquecer tudo o que me sufoca...
as perdas, o amor, a ilusão, a saudade, os sonhos, a magoa ,enfim a tristeza.
Só por hoje.
Eu não preciso de mais tempo, eu só quero respirar e saber que está tudo bem.
De repente me vejo em um labirinto, e quanto mais procuro a saída mais me perco.
Sem saber qual caminho escolher, sigo a direção errada!
Esses pensamentos me perseguem, me aprisionam, pior é querer achar uma justificativa para isso.
Não vou mais procurar um sentido em algumas coisas que acontecem.
Não vou me abandonar... não mais!!!

Por que não podemos ser nós mesmo da mesma forma que fomos no passado?

Butterfly.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

........


Ontem quando estava voltando do serviço, por volta das 22:00 parei bem em frente a catedral da sé, e fiquei olhando e viajando,é engraçado qndo os pensamentos tomam conta da nossa mente e perdemos o controle da situação. mas continuando fiquei imaginando muitas coisas, eu queria estar no topo daquela igreja olhar tudo de cima porque a vista era linda quando voltei a si me dei conta que nem tudo é tão belo quanto parece, a igreja é linda mas basta olhar em volta e se vê a desgraça..
assim são as pessoas também...Por um momento achamos elas lindas porque não a olhamos como um todo,só vemos o que queremos ver, todo mundo sabe que tem algo de errado, mas ninguém sabe o que se passa o sonho não termina nunca!
Está chegando a hora em que as minhas mentiras pareceram verdades e minhas verdades pareceram mentiras e ninguém vai saber.
nem eu mesma!

Butterfly.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Bella Morte - Evensong


Sempre, deixe as noites queimarem por nossas perdas
Como todas as palavras devem morrer em um bom tempo
Sombras flutuantes de dor alcançam meu olho

E o nevoeiro de dias passados
Captura lágrimas e sorrisos enquanto morremos
E eu ouço sua risada de muito longe
No mais terno lugar em minha mente

Juntos, deixemos as noites queimarem por nossas
dúvidas
Quando nós falamos de dias que continuam por vir
Eles foram brilhantes como o sol em meia-estação

E minha vida é cinza sem você
E as noites não brilharão sem você
E meu coração torna-se frio sem você
Até mesmo as estações mudam sem você